quarta-feira, 2 de outubro de 2013

OROPESA, CASTELO PARADOR


Oropesa pode ter sido egípcia ou grega.
Romanos e árabes estiveram por aqui durante alguns séculos.
Os réis católicos entregaram-na à casa de Toledo, a Manuel Joaquim Alvarez de Toledo, que tinha como apelido Portugal, uma proximidade que não surpreende.
Com efeito, de Lisboa a Oropesa não chega a 500 quilómetros, cerca de 4 horas.
Tão perto que, sair depois de almoço, ainda garante um banho na piscina do Parador.
Entrada no Parador
O castelo-palácio de Oropesa é o conjunto edificado mais nobre da povoação.
O Parador ocupa a parte do palácio que está fronteiro ao castelo, uma construção árabe dos séculos XII/XIII. 
Na muralha do castelo não falta mesmo uma gaiola medieval, onde os prisioneiros eram encerrados, expostos e deixados para morrer.
A porta principal da fortificação fecha cedo.
Tem horário de museu.
O palácio domina a praça que antecede as muralhas e a torre que lhe serve de entrada.
O acesso ao castelo faz-se através da entrada do Parador, por uma rampa em túnel, à imagem do castelo de Setúbal.
É a mesma entrada que também serve o bar do Parador situado numa extensa varanda com colunas, virado para as muralhas.
Para além da zona monumental que integra o castelo e o Parador, a praça de Navarros, no centro da povoação é o ponto de convergência de turistas e das gentes da aldeia.
Aí domina a centenária Torre do Relógio e um conjunto de casas baixas cujos pisos térreos do lado poente são restaurantes.
Fecham tarde, como é habitual.
Praça de Navarros, aprincipal de Oropesa
Das janelas do Parador, é possível saber que tempo faz na serra de Gredos.
Ou observar o por do sol na direcção de Portugal.
Porém, foi o nevoeiro que cada vez mais se cerrava encostas abaixo a alertar-nos para o temporal que caiu no dia seguinte.
Desta vez, o poente alaranjado que se vislumbrava não foi bom conselheiro. 

Música: Avatar, James Horner
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