quarta-feira, 2 de outubro de 2013

FUTUROSCOPE

Estava sintonizado para visitar um parque que fosse uma espécie de mix La Villette/EuroDisney. 
No entanto, talvez seja mais do tipo Parque Asterix/Parque Warner Madrid.
Eventualmente a alguma distância dos anteriores em equipamentos e novidades.
No entanto, com atractivos semelhantes aos congéneres franceses e espanhóis.
Lá perto, o Ibis tem espaços de serviço bastante maiores do que é habitual.
Dispunha inclusivamente de piscina.
Fica a cerca de 500 metros da entrada do parque temático.
É possível, por tanto, fazer uma boa passeata de ida e volta.
Embora ameaçasse chover, só no dia seguinte caíram umas pinguitas.
À chegada, não havia filas de entrada.
Parecia catita.
No entanto, surgiram problemas (ou era mesmo propositado...) com as máquinas automáticas de bilhete.
Não estavam a aceitar VISA, o que levou dezenas de pessoas para uma recepção exígua.
Para adquirir os bilhetes, perdemos meia hora.
Lá dentro, há muito espaço disponível para andar, sombras e bancos suficientes.
Guloseimas e adereços de marketing são semelhantes a outros parques.
Talvez o bar aéreo fosse a proposta mais estranha em matéria de restauração.
Mas havia que consumir para que o bar, uma estrutura elevatória, finalmente subisse…
Alguns edifícios e das atracções têm uma arquitectura futurista.
Numa delas, uma espécie de robôs de pintura, animados num ambiente de discoteca enorme, “dançavam" ao som de música de DJ.
Transportavam duas pessoas que, durante 2 minutos, abanavam como se estivessem no meio de um ciclone.
Sempre ao ritmo da música de dança.
Outras atracções são um cinema 4D e 3 salas de cinema Imax, com 3D, com filmes sobre aves, vida natural marinha ou surf.
Uma das projecções era feita na habitual tela esguia.
No entanto, para além de passarem naquele ecrã as imagens continuavam em outros situados debaixo dos bancos.
Eram cardumes de peixes e dezenas de golfinhos a passarem sobre os nossos pés…
A entrada custa 18 euros por pessoa, das cinco da tarde à meia-noite.
Apesar de ser bastante tempo, permite assistir apenas a metade das projecções.
Havia fila para o cinema 4D e para os robots dançarinos.
À imagem de muitos parques temáticos, o dia acaba com um espectáculo.
Este articulava luz, som e água, sobre um lago.
Contava uma espécie de fábula ecológica. 


Música: Avatar, James Horner
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