domingo, 24 de agosto de 2008

Fluvi Azur

ExpoZaragoza 2008
Julho, 27


















A cidade
Mantém os vestígios romanos e medievais em destaque. Trânsito sem grandes complicações. A parte mais antiga junto da catedral, recuperada e elegante, acolhe também uma zona turística e de lazer nocturno.













Calor
Dia ardente, procura de sombras e líquidos. Noite amena, com 33 às 23. Chinelos, garrafas de água, chapéus, alças, pés dentro de água, ao longo dos armazéns de fachadas identificativas de cada país.













Movimento
Diminuto na bilheteira, de configuração semelhante à da Expo98. Um espaço razoável de recepção, e de hall de entrada com pequenos chuveiros e uma perspectiva de toda a área de exposição, onde as pessoas criam o seu destino de visita. O Ebro desliza lentamente de um lado, as pessoas vagueiam entre pavilhões.

















Animação
Mais gente no corredor central que leva aos armazéns que albergam os pavilhões e onde passa a “cabalgada” intitulada “O Despertar da Serpente”, uma criação artística do Cirque Du Soleil, com música, dança e expressão corporal, talvez não tão espectacular como os nossos “Olharapos”.

















Pavilhões.
Sobretudo com conteúdos comerciais e turísticos. Água sempre presente mas com projectos técnicos e descrições exaustivas, complexidades que afastavam o visitante do tema e da problemática.













Tecnologias
Outras e mais do que na Expo98, mas com exagero do visual digital, dos ecrãs, das imagens. Algumas filas para o do Japão, Estados Unidos, Alemanha, e Espanha claro. Africanos e sul-americanos com exibições escassas.

















Nacionalidades
Ouve-se falar castelhano e catalão, inglês de vez em quando, alemão, holandês, algum ialiano e francês, e até português. Há muitas excursões, também portuguesas. Nnguém se demora muito sobre detalhes.













Portugal
Recebia com um caleidoscópio de imagens sobre ecrãs escuros e despedia-se com um correr de designações sobre um painel claro. No meio, convidava a um passeio por uma passadeira que levava a imagens do Douro vinhateiro e da zona ribeirinha de Belém, entre réplicas do farol mais recente na entrada da barra de Lisboa e de um cálice gigante de Porto.














Arquitecturas
Muitas surpreendiam pela textura: vidros, letras, água; pelo arrojo do conjunto: a ponte sobre o Ebro; pelos efeitos visuais: pavilhão dos países africanos; pela dimensão: pavilhão de Espanha. A mais provocante é a da ponte sobre o Ebro, uma espécie de túnel sobre o rio, com projecções oblongas, aberturas improváveis, revestida por brancos enormes.













Espectáculo final
Mecânico e imagético. Um cubo de gelo mostrava e criticava a poluição dos recursos aquíferos. Mais ecrãs, cores, imagens. Ecologia como tema. De um dos lados do rio. Do outro, um anfiteatro ao longo da margem.














Música: Traceport; Passport