sexta-feira, 21 de maio de 2021

4A,4P,4M. Marrocos 2014. Meknes, Zagora, Agadir

 

2019 já foi um ano sofrível para nós , sobretudo por questões de agenda, em matéria de passeios de moto com o Clube. A partir do primeiro trimestre de 2020, toda a gente passou a ficar confinada a passeios na sua rua e pouco mais. Porém, resta-nos a memória, esse cofre de  momentos marcantes, onde guardamos os nossos tesouros mais cativantes. Por tal, vou rever 4 anos de passeios, em 4 países, que ocupam um lugar privilegiado nessa caverna de Ali Baba de viagens. E, ainda, condençá-los em 4 minutos de vídeo. Desta feita,  na companhia dos suspeitos do costume, vamos a Marrocos, passando por Meknès, Zagora e Agadir, entre outras...




TANGER foi a primeira paragem para pernoita.

Desta feita, a logística foi facilitada pelo número de participantes.

Tomávamos refeições rapidamente e continuamos a ter desconto no ferry por ser um grupo “organizado".

Despachamos a fronteira num instante e trocamos dinheiro rapidamente.

Reabastecíamos em dez minutos, bebíamos café num ápice.

A entrada nas cidades era mais simples e as motos estacionavam mais próximo uma das outras.

Ninguém se perdeu e dividíamos o grupo por dois táxis nas cidades. 

A manhã ainda permitiu dar um passeio pelas muralhas e por parte do casbá.

Exceptuando uma escorregadela nas curvas de entrada, a estrada é ágil desde Tanger.

Estacionar em CHEFCHAOUEN não teve problemas.

Almoçar no Aladino com uma paisagem agradável e ao abrigo do sol.

Um dos "must" é passear à vontade na medina sem o risco de nos perdermos.

Outro, é observar o ritmo compassado da vida local.

Nos hotéis não foi preciso fazer registo.

Bastou entregar uma folha com os dados dos participantes depois de aposto o numero de entrada em Marrocos. 

Ninguém ficou sozinho durante muito tempo. 

Um susto ou outro, mas já estávamos avisados. 

Isso, quer na estrada, quer no relacionamento.

Algumas surpresas boas e outras nem tanto.

Boas maioritariamente, as outras são estilhaços.

Mas tudo dentro do previsível em Marrocos.

MEKNÉS é fantástico.

Faz parte deste "outro mundo".

Desde o museu à prisão.

Desde a praça ao lago.

Desde o hotel às refeições.

E, até à praia fomos, aproveitando um excelente dia soalheiro.

Uma paragem para almoço em MOHAMEDIA.

Almoçámos na Zimmer Beach, um complexo turístico junto ao mar.

Os preços estão mais altos. 

O crescimento económico faz destas coisas. 

Também há mais tráfego, mesmo na estrada. 

Há mais camiões e até meia dúzia de motos com matrícula marroquina. 

E também mais carros, de todas as marcas, incluindo Mercedes.

Todavia, não se viam tantos BMW’s como em Portugal.

A frota de “petit taxis" foi praticamente toda renovada, agora com muito material Renault.

E também há muitas casas, muitas delas ainda devolutas. 

Faz lembrar um país que, com um perfil semelhante andou entroikado até às orelhas. 

Parece, no entanto, que é o estado (por mão do rei) que está a assumir os empréstimos.

Pelo menos aqui, a banca pode não vir a arrogar o protagonismo que por cá vingou. 

OUARZAZATE continua espaçosa, moderna e luminosa. 

Um excelente espaço entre o deserto e a montanha.

A gasolina subiu 3 cêntimos em dois anos, ou seja, cerca de 30%.

O preço dos hotéis também subiu cerca de 20%.

O sumo de laranja na Jemna el Fna já vai em 4 cêntimos, mais 30% face há dois anos. 

A discussão dos preços e o valor aparentemente insano do primeiro preço pedido mantém saudável o contacto entre os forasteiros e vendedores.

ZAGORA é uma boa anfitriã do deserto.

Fica a 52 dias de Tombuctu como reza uma velha tabuleta.

Tamegroute é um centro religioso com mais de dez séculos

Os miúdos andam em bandos ao sair da escola. 

E, muitos, vão todos de bicicleta. Mas só elas têm bata. 

A polícia continua a estar à entrada das povoações.

Em alguns locais dispõe de dispositivos anti-fuga.

Os condutores marroquinos encostam e quase param nesses controlos. 

Felizmente, a polícia também “fecha” os olhos às secantes aos traços contínuos, essas linhas infinitas que se dão tão mal com os estrangeiros…

AGADIR é uma cidade moderna.

Apesar de estar em ruínas, o castelo de antiga construção portuguesa, ainda é visitável.

A marina e passeio marítimo próximo é muito mediterrânico.

Arrasada pelo terramoto de 60, a medina foi reconstruída pela artista Coco Polizzi.

Vêem-se mais “seguranças” nas grandes cidades, mas nem por isso se nota mais insegurança.

A manutenção continua a ser algo com que os marroquinos lidam de uma maneira particular.

As estradas podiam ter um piso melhor se a maioria das obras não contemplasse apenas poucos quilómetros. 

MARRAQUEXE continuava vibrante, tal como a deixámos.

Aliás, para além da mística, a cidade é suficientemente atractiva, diversa, acolhedora, dinâmica e acolhedora.

A circulação viária na estrada continua a ser lenta e nas cidades mantém-se o salve-se quem puder habitual. 

A higiene também parece que não sofreu alterações. 

As toalhas costumam ditar o padrão de limpeza e raramente mereceram nota positiva.

Desta vez, visitamos mais. 

Mas nem por isso sentimos que o que é mostrado tem sido valorizado ou interessa ser divulgado, muito menos “vendido”. 

Os preços das comunicações móveis são assustadores. 

Embora Marrocos esteja mais próximo de Portugal do que de França, o custo das chamadas por telemóvel atingem facilmente os dois dígitos.

Andámos por Tanger, Chefchouen, Meknes, Marraquexe, Ouarzazzate, Zagora, Agadir e Ceuta. Meknes (nem toda), Zagora e Agadir, foram as novidades. Fizemos auto-estrada q.b. e andámos mais de 20 quilómetros em terra batida. 

Parece que foi ontem.







segunda-feira, 3 de maio de 2021

4A, 4P, 4M ITÁLIA 2011: Roma e outras...

2019 já não foi um ano de grandes viagens. O seguinte, muito menos, sobretudo a partir do primeiro trimestre, quando toda a gente passou a ficar confinada a passeios na sua rua e pouco mais. Dos anos anteriores, todavia, resta-nos a memória, esse cofre de  momentos marcantes, onde guardamos os nossos tesouros mais cativantes. Revendo o passado, enriquecemos o presente e projectamos o futuro. Por enquanto, retrocedemos alguns anos no tempo. Elegi 4 viagens, em 4 países, em 4 anos diferentes, arrumados em 4 minutos de vídeo. Vou privilegiar as imagens face ao texto. Hoje, vamos a 


Roma, Florença, Lucca, San Gimigniano, Vernazza, Génova, Cidade do Mónaco, Nice...


Toda a gente conhece Roma. Da história, do cinema, de Itália. Fomos por lá – além de Espanha e França - mas era Roma que não conhecíamos, as várias Romas. A das praças, a das fontes, a da arquitetura, a das cores, a romana, a renascentista, a da unificação, outras. Tal como há várias Itálias: a do norte, a do sul, a urbana, a rural, as litorais, a das planícies, a das montanhas, a das falésias, outras. Percorremos algumas.






Para lá, entrámos no barco em Barcelona. Foi aí que nos reunimos com os restantes viajantes portugueses, que marcavam lugar, junto dos congéneres italianos. Uns haviam passado a noite em Saragoça, outros em Valência. Cinco motos, cinco casais. Apenas faltava o Quim que, aquela hora, já andava pelas cinzas do Vesúvio.

Para Roma, fizemos duas dezenas de quilómetros do que o previsto, sempre com o GPS a querer atravessar Roma, para terminarmos na saída prevista pelo Google. Devemos ter arrumado as motos no jardim do hotel já depois das onze da noite. Entretanto, reunimo-nos com o Quim. 





ARS Hotel a 6 kms do centro, moderno, espaçoso, mas com um complexo de escadas de respeito... Estávamos em Roma!




ROMA


O primeiro dia em Roma podia intitular-se "A Via dos Fóruns", uma espécie de overdose de civilização romana. Era esse o objectivo: na visita ao legado romano, inundarmo-nos da torrente histórica que tanto nos influenciou e nos continua a moldar o ser, o fazer e o pensar. E o sonhar. Desta vez, sonho e desejo realizar-se-iam.

Era o último dia da semana cultural em Roma. Por isso, o acesso aos lugares históricos era gratuito. O Coliseu já alinhava uma fila com cerca de 500 metros. Deixámo-lo, a caminho do Arco de Constantino. É um colosso, tal como qualquer arco de triunfo. Também este glosa uma das vitórias do Imperador, mostrando no topo cenas da respectiva batalha.

Descemos por uma rua estreita, calçada ainda com as grandes lajes típicas das vias romanas. De um lado e de outro, surgiam agora edifícios religiosos. Passámos pela basílica de Constantino e pela de Lívio, e deixámos à direita o templo das Vestais.


Nesta altura, para onde quer que nos virássemos, o cenário suava história: a Ara de César, o pórtico do imponente templo de Saturno, a basílica de Constantino ou, ainda, o frontal e a magnífica escadaria do templo de Antonino e de Faustina. Incontornáveis, os gladiadores de ocasião...

O plano da manhã deste dia apontava para um circuito pelas ruas, praças e fontes da capital italiana. O périplo revelou-se uma estratégia conveniente para conhecer Roma, apesar de ter implicado quase 6 quilómetros a pé durante a manhã. Nota dominante: motos por todo o lado!

Daí a pouco, estávamos na Piazza di Spagna, famosa pelas passagens de modelos, local de visita e paragem de milhares de pessoas. Tal como muitas outras praças notáveis da capital, também aqui é obrigatório posar para a câmara. Mas talvez seja mesmo mais agradável parar, sentar nas escadas e observar todo aquele ritual de vai-e-vem, pára, posa, chama os amigos, ri, sobe, senta-se, sai, vai embora.






Agora, o destino era a Fontana de TrevI, ver de dia a célebre fonte. Lá chegados, atestamos o mesmo cenário da noite anterior: turistas, poses, máquinas, fotógrafos, muita gente. A fonte, essa, mostrava-se ainda mais resplandecente, iluminada pelo sol matutino.

Voltámos às ruas estreitas e agitadas, hoje mais alvorecidas por um sol que queria desforra do dia anterior, mortiço e chuvoso. Chegámos à Piazza Navona com a praça amotinada por turistas que enxameavam as muitas bancas de arte. 










Regressámos ao Panteão. Entrámos no único edifício da época greco-romana,  identificável imediatamente pela esplêndida fachada. Aí, a multidão observava sobretudo o óculo que encimava a cúpula que ilumina o espaço redondo interior (e que dá uma estranha luminosidade às fotografias).

O Castel de Sant’Angelo era o passo seguinte. Serviu como defesa do Vaticano e os guias dizem que existe um túnel que o liga à área religiosa. Estava em obras e nós estávamos em cima da hora para entrar no Museu do Vaticano. Deixámos para a próxima, a possibilidade de ver Roma do cima das suas muralhas.










Vaticano


Já sob as colunas da Praça de São Pedro, perguntámos o caminho para o museu. Porém, bastava seguir a fila de espera que terminava sensivelmente a 800 metros da entrada, uma penitência para quem não havia reservado bilhete com o respectivo “excesso de acesso”...










O Vaticano merece um capítulo, um capítulo com vários parágrafos, extensos, detalhados e ilustrados. O Museu do Vaticano - ou vários museus (o religioso, o artístico, o histórico, etc) - é um repositório de arte extremamente rico em quantidade, qualidade e beleza.

Outra dimensão que subjuga é a da configuração dos museus, ligados por extensos corredores/galerias, onde parar pode significar ser atropelado, tal o fluxo de visitantes. Percorrem-se quase 300 metros, por duas vezes, com uma largura de cerca de 6 metros...

A arquitectura, a história e a arte vão-se cruzando, à medida que os objectos egípcios, gregos, etruscos, romanos e cristãos aparecem ao longo das galerias. São muitos e de várias dimensões. Por vezes, estão muito próximo, outras estão inacessíveis.

Rafael, Michelangelo, Boticceli, Caravagio, alguns dos ícones da arte italiana, estão sobretudo nas telas e nos tectos. São estes últimos, os tectos, que surpreendem, quer pela dificuldade que implica pintar em superfícies não planas, quer pelos enquadramentos, quer pelas perspectivas.

No final deste dia totalizávamos cerca de 11 quilómetros, feitos em cima das pernas, sem contar mais dois ou três percorridos no interior e em redor dos museus do Vaticano. Despedimo-nos de Roma sabendo que deixámos muito para ver: a colecção etnográfica e a egípcia do Vaticano, o mausoléu de Augusto, o palácio do Quirinal, as Termas de Caracala, o Circo Máximo, o parque de Villa Borghese, etc, etc. Arrivaderci!

San Gimignano

Deixámos a Nomentana – a via através da qual havíamos acedido a Roma – por volta das 9 e meia da manhã, a caminho do periférico. Rumámos a San Gimignano, onde a urbe medieval surgiu altiva por entre uma fila de árvores, de onde se antevia a espaços um conjunto surpreendente de torres. Mais acima, a Piazza Duomo, onde dominam a Chiesa Collegiata e o Palazzo Comunale.

Florença



Florença estava a cerca de 6 dezenas de quilómetros de distância. Entravamos pela Via de Tornabuoni, e fomos recebidos pelo Palazzo Strozzi e saudados pelas lojas Gucci, Prada, Bulgari e Dior. Jantámos por lá.

O centro histórico de Florença é relativamente pequeno, mas tem muito que ver e visitar. O Duomo fica perto de tudo. Aquela hora, já estava fechado. Mas ainda havia muita gente à sua volta, sobretudo na famosa porta dourada do Battisterio.

Estamos de novo a andar em ruas estreitas, escuras, sem trânsito ou com tráfego muito reduzido. E, de repente, desembocamos numa praça grande (para a habitual dimensão diminuta da maioria das praças que vimos até agora) plena de estátuas, uma galeria majestosa, numa espécie de alpendre. Estávamos na Piazza della Signoria, a olhar o Palazzo Vecchio e para a Loggia.


Aqui, o olhar perde-se entre a torre do palácio Vecchio, as dezenas de estátuas protegidas pela Loggia, a fonte de Neptuno e as estátuas da própria praça. Agora está uma cópia do David, de Michelangelo, que partilha com Neptuno a estátua com maior dimensão. Próximo de Neptuno, para além de outros de pequena de dimensão, salienta-se a estátua equestre de Cosimo, um dos mais famosos Medici.


Avançamos para a famosa Ponte Vecchio, ao longo das margens do Arno esverdeado, a fazer um contraste interessante com os edifícios adjacentes. Esta ponte é sui generis. Tem lojas de um lado e de outro, mas todas estão no mesmo ramo comercial, ourivesaria.

Depois de almoço, foi altura de encaixar mais uma dose suplementar de arte. Entrámos no Palazzo Pitti com a ideia de que iríamos visitar um palácio. Afinal, além disso, era uma enorme galeria de arte.

Vernazza

Hoje era dia de fazer uma incursão numa das Cinque Terre. Subimos a falésia que acompanhava a costa. Do cimo, a vista sobre a baía é deliciosa. A estrada prometia, sinuosa logo de início. Quando apareceu o desvio para Vernazza piorou, as curvas passaram a ganchos, algumas zonas estavam em obras. Os travões não saíram de cena. 


Ao longo da descida, andamos entre vinhedos em socalcos, silvas, arbustos baixos, árvores de pequeno porte, enfim vegetação mediterrânea, de curva em curva. A maioria das casas foi construída em cima de penhascos ou aproveita as falésias como parede. Era assim a parede de fundo do restaurante, em cuja esplanada almoçamos, com vista para uma pequena praia.

O mar, ali calmo, é esverdeado e límpido, e a areia, embora mais grossa do que a nossa, amarelada. Na falésia oposta, há caminhantes numa vereda imperceptível. Mai longe, há outra enseada e outras casa empoleiradas nas fragas.










Génova


A urbe genovesa encontra algumas semelhanças com as Cinque Terre: as casas estão distribuídas falésias acima, é banhada por uma enseada e há pouco espaço urbano. No entanto, Génova possui uma característica singular: tem uma distribuição titânica de palácios por quilómetro quadrado.

Havia lido que, na avenida do hotel e na seguinte, podíamos visitar, pelo menos, três palácios, desde que chegássemos a horas decentes. Depois, a caminho da Piazza Ferrari, devia haver mais um ou dois. Afinal, havia mais palácios do que restaurantes. Acabamos por jantar num deles.

Talvez tenha sido o melhor jantar do passeio. Anexo, um jardim com mobiliário de exterior, de onde se podia observar a parte traseira do palácio. Tratava-se do Palazzo Rosso, setecentista, hoje galeria de pintura mais importante da cidade.

Mais adiante, já a descer para a zona portuária, surgiu o Duomo de Génova, mais uma catedral com fachada às riscas em pedra mármore. Passamos pelo Porto Vecchio, com pouco movimento aquela hora e voltamos a trepar para a zona de Balbi. Três quilómetros de palácios, galerias de arte, palácios, lojas, palácios, igrejas, sob uma luz amarelada que alinda as ruas. 

Bussana Vecchia

Reunir-nos-íamos em Bussana Vecchia. O cenário é singular: a aldeia está em ruínas, terramoto oblige, desde 1887! A circulação no interior da aldeia é exclusivamente pedestre e, em algumas passagens, não se cruzam mais de duas pessoas. 

O chão é de pedra, tal como as paredes das casas. Há alguns telhados de telha, mas a maior parte deles nunca foi recuperadoA maioria dos andares superiores está destruída, embora ainda se encontre uma ou outra escada exterior. Uma visão estranha é a dos frescos da igreja, cuja porta e telhado não existem...

 









La Turbie, Mónaco, Nice

 

Voltamos à auto-estrada, às pontes e aos túneis, tal como à chegada a Génova. Por altura da Cidade do Mónaco, saímos para a estrada nacional que leva a La Turbie.

Andámos ao longo de uma estrada que acompanhava o relevo, quase sempre com vista de mar. Parámos para almoçar, no restaurante Le Terrasse. Ficava num local panorâmico e servia bem a preços módicos.












Estávamos numa zona de paisagem excelente, quer sobre os cerros a montante, quer sobre o Mediterrâneo a jusante. Conforme descíamos, íamos também reconhecendo algumas denominações afamadas daquela zona – Mónaco, Nice – que seriam, depois, locais de passagem.









Entretanto, havia que verificar o aquecimento anómalo da moto. O veredicto obtido numa oficina multimarca, em Beausoleil, paredes-meias com a cidade do Mónaco, foi decisivo: o sensor da temperatura da água do radiador não funcionava. Na Honda Nice também não conseguiam resolver o problema rapidamente. Solução: moto no reboque e regresso de avião.

Desfrutámos das últimas horas em França, ao longo do Boulevard de la Croisette, entre o mar e os hotéis da avenida, entre a praia privativa do Hilton e o ambiente anilado do Carlton. Jantámos no “72” da Croisette, a refeição mais cara da jornada. O resto do grupo seguiu por França e Espanha. Nós, voamos para Frankfurt e depois Lisboa. Ao fim da manhã estávamos em casa.