2019 já foi um ano sofrível para nós , sobretudo por questões de agenda, em matéria de passeios de moto com o Clube. A partir do primeiro trimestre de 2020, toda a gente passou a ficar confinada a passeios na sua rua e pouco mais. Porém, resta-nos a memória, esse cofre de momentos marcantes, onde guardamos os nossos tesouros mais cativantes. Por tal, vou rever 4 anos de passeios, em 4 países, que ocupam um lugar privilegiado nessa caverna de Ali Baba de viagens. E, ainda, condençá-los em 4 minutos de vídeo. Desta feita, na companhia dos suspeitos do costume, vamos a Marrocos, passando por Meknès, Zagora e Agadir, entre outras...
Estacionar em CHEFCHAOUEN não teve problemas.
Almoçar no Aladino com uma paisagem agradável e ao abrigo do sol.Um dos "must" é passear à vontade na medina sem o risco de nos perdermos.
Outro, é observar o ritmo compassado da vida local.
Nos hotéis não foi preciso fazer registo.Bastou entregar uma folha com os dados dos participantes depois de aposto o numero de entrada em Marrocos.
Ninguém ficou sozinho durante muito tempo.
Um susto ou outro, mas já estávamos avisados.Isso, quer na estrada, quer no relacionamento.
Algumas surpresas boas e outras nem tanto.
Boas maioritariamente, as outras são estilhaços.
Mas tudo dentro do previsível em Marrocos.MEKNÉS é fantástico.
Faz parte deste "outro mundo".
Desde o museu à prisão.
Desde a praça ao lago.
Desde o hotel às refeições.
E, até à praia fomos, aproveitando um excelente dia soalheiro.Uma paragem para almoço em MOHAMEDIA.Almoçámos na Zimmer Beach, um complexo turístico junto ao mar.
Os preços estão mais altos.O crescimento económico faz destas coisas.
Também há mais tráfego, mesmo na estrada.
Há mais camiões e até meia dúzia de motos com matrícula marroquina.
E também mais carros, de todas as marcas, incluindo Mercedes.
Todavia, não se viam tantos BMW’s como em Portugal.
A frota de “petit taxis" foi praticamente toda renovada, agora com muito material Renault.E também há muitas casas, muitas delas ainda devolutas.
Faz lembrar um país que, com um perfil semelhante andou entroikado até às orelhas.
Parece, no entanto, que é o estado (por mão do rei) que está a assumir os empréstimos.Pelo menos aqui, a banca pode não vir a arrogar o protagonismo que por cá vingou.
OUARZAZATE continua espaçosa, moderna e luminosa.
Um excelente espaço entre o deserto e a montanha.
A gasolina subiu 3 cêntimos em dois anos, ou seja, cerca de 30%.
O preço dos hotéis também subiu cerca de 20%.O sumo de laranja na Jemna el Fna já vai em 4 cêntimos, mais 30% face há dois anos.
A discussão dos preços e o valor aparentemente insano do primeiro preço pedido mantém saudável o contacto entre os forasteiros e vendedores.
ZAGORA é uma boa anfitriã do deserto.Fica a 52 dias de Tombuctu como reza uma velha tabuleta.
Tamegroute é um centro religioso com mais de dez séculos
Os miúdos andam em bandos ao sair da escola.E, muitos, vão todos de bicicleta. Mas só elas têm bata.
A polícia continua a estar à entrada das povoações.Em alguns locais dispõe de dispositivos anti-fuga.
Os condutores marroquinos encostam e quase param nesses controlos.
Felizmente, a polícia também “fecha” os olhos às secantes aos traços contínuos, essas linhas infinitas que se dão tão mal com os estrangeiros…
Apesar de estar em ruínas, o castelo de antiga construção portuguesa, ainda é visitável.
A marina e passeio marítimo próximo é muito mediterrânico.
Arrasada pelo terramoto de 60, a medina foi reconstruída pela artista Coco Polizzi.Vêem-se mais “seguranças” nas grandes cidades, mas nem por isso se nota mais insegurança.
A manutenção continua a ser algo com que os marroquinos lidam de uma maneira particular.As estradas podiam ter um piso melhor se a maioria das obras não contemplasse apenas poucos quilómetros.
MARRAQUEXE continuava vibrante, tal como a deixámos.A higiene também parece que não sofreu alterações.
As toalhas costumam ditar o padrão de limpeza e raramente mereceram nota positiva.Desta vez, visitamos mais.
Mas nem por isso sentimos que o que é mostrado tem sido valorizado ou interessa ser divulgado, muito menos “vendido”.Os preços das comunicações móveis são assustadores.
Embora Marrocos esteja mais próximo de Portugal do que de França, o custo das chamadas por telemóvel atingem facilmente os dois dígitos.Andámos por Tanger, Chefchouen, Meknes, Marraquexe, Ouarzazzate, Zagora, Agadir e Ceuta. Meknes (nem toda), Zagora e Agadir, foram as novidades. Fizemos auto-estrada q.b. e andámos mais de 20 quilómetros em terra batida.
Parece que foi ontem.
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