quarta-feira, 2 de outubro de 2013

BARCELONA - CIVITAVECCHIA POR MAR


Embarca-se em outro cais, mais longe da Rambla, mas mais perto da saída do porto.
O espaço está próximo do cais dos petroleiros.
Parece melhor organizado e já possui um edifício dedicado com cafetaria.
A identificação do sítio não é fácil.
É preciso entrar no edifício para saber o que fazer e para onde ir.
Antes do parque de embarque, o estacionamento é caótico...
Novo cais a verde; antigo em laranja
As filas continuam, os penduras de carros e motos "devem" entrar a pé directamente para os decks de passageiros, a informação só é passada nos guichets...
Mas, como é habitual, a malta ‘balda-se’ nas filas – até se ultrapassa em plena fila indiana para a rampa do Grimaldi - as penduras entram nas motos, etc.
As motos não entram em primeiro lugar, continuam a estacionar lateralmente.
atraso na partida mantém-se.
A demora na saída é menor, já anda pela meia hora.
Mas também ninguém avisou, a não ser pouco antes, que havia paragem em Porto Torres, na Sardenha…
No deck superior o vento continua a aconselhar prudência a quem queira esticar os braços “a la Titanic”.
A ‘piscina’ parece ter crescido uns dois metros quadrados, mas não chega para as encomendas.
Os produtos escasseiam nos bares e os salões continuam frescos.
Desta vez, há um pianista-cantor que se esforça por entreter o fim da noite.
No deck superior também continuam a imperar bastantes decibéis que parecem não importunar a heterogénea plateia de utentes do bar.
Este é o único sítio de onde possível testemunhar que o azul do Mediterrâneo nos rodeia, uma vez que as vigias lhe dão uma tonalidade esverdeada que não tem.
O vento mantém-se assustador nas zonas não protegidas.
Afinal, o navio tem dez andares.
A "coberta" está à altura do telhado...
No self-service não há mais de um terço do espaço ocupado.
Há refeições para todas as bolsas.
Depende substancialmente do menu.
As pizzas, que não são más, ficam a metade do preço dos pratos de carne.
Aqui, o serviço é mais rápido e a refeição é mais barata do que no restaurante.
O primeiro fica à ré, enquanto o segundo fica à proa.
Além do serviço, paga-se o lugar, pois então.
À saída, a confusão mantém se.
Felizmente, há alguns voluntários experimentados a sugerir desligar os motores enquanto estão parados à espera que o deck inferior seja despejado.
Resumindo: saída à noite, chegada à noite.
Como (alguns) penduras saíram pelas portas dos passageiros, há que os recolher num improvisado átrio à saída do cais…
Podia ter sido pior.