Coincidia com o XXX Aniversário do Clube Pan European de Portugal. Estava bom tempo, para domingo pouco trânsito e envolveu mais alguns proprietários do modelo do que nos passeios habituais do Clube.
Opção pela nacional, após Aveiras, a recordar velhas passagens - poucas, mesmo assim, e ainda bem - por aquela que foi, durante muitos anos, uma ligação privilegiada ao norte do país. Já não tem tantas armadilhas, mas ainda não é muito segura.
Com o sol a receber-nos junto ao famoso mosteiro, a Batalha tinha um domingo matinal muito tranquilo para o que é habitual. Esticadas ao longo de uma das laterais, as Pans alinharam-se a aguardar o arranque para um passeio pela região.
Quer o modelo 1100, quer o mais recente, 1300, estiveram presentes. Algumas, das mais antigas haviam pertencido aos proprietários das mais recentes. Alguns eram participantes frequentes, outros nem tanto e, ainda outros, participavam pela primeira vez.
Junho ia estar quente e este dia começou a aquecer cedo, ainda alguns chegavam e outros recolhiam as lembranças ou deambulavam pelos sítios e produtos típicos do local. As sombras mostraram-se logo vantajosas e os equipamentos começaram a sobrar….
Últimas fotos, caravana pronta. Pouco passada das 11:00 quando saímos da Batalha. A zona escolhida foi a das serras de Aires e Candeeiros, uma região interessante do ponto de vista patrimonial, paisagístico, geológico, além de contar com um eco parque sensorial.
Desta feita, porém, o objectivo foi a aldeia de Pia do Urso, um conjunto de várias habitações recuperadas, em madeira e pedra, inseridas num espaço rústico, com cafés, chafariz, ruas empedradas, muita vegetação e lojas de produtos típicos.
Deixámos o parque sensorial para outra ocasião, convivemos à mesa do café e andámos um bocado pela ruas da aldeia. As madeiras, o ferro e a pedra encontram naquela arquitectura uma harmonia ímpar. Em redor, o verde é preponderante e próximo é a floresta que domina.
Porquê o urso e a pia? O urso, diz-se, ia frequentemente beber a uma pia formada na rocha. A aldeia adoptou o nome e reproduz a imagem do urso um pouco por todo o lado. Vale a pena percorer as ruelas e ir descobrindo a calmaria que regressou depois da nossa partida.
Ali perto, há grutas, muitas delas visitáveis. Aliás, já todos as devemos ter visitado. Era típico fazê-lo nas excursões do liceu nos anos 70 e 80. Santo António, Mira D’Aire, Moeda, são algumas, entre outras, que “minam” o subsolo da região.
Próxima paragem: almoço, que seria outro ponto alto da comemoração. Rumo, então, ao Restaurante Mosteiro do Leitão, no Casal da Amieira. Suficientemente grande para acolher diversos grupos, o restaurante é, como indica o nome, especializado em leitão.
Um dos muros do estacionamento do restaurante serviu de cenário ao perfilar de muitas das Pans presentes. Aliás, era memso aquele muro que favorecia a pouca sombra próxima. O suficiente, porém para, de regresso, não queimarmos as nádegas.
Durante o almoço, as habituais conversas sobre os assuntos mas que suspeitos. Após o almoço, os rituais costumeiros de celebração, premiando os mais velhos e os mais novos, os bafejados pela sorte do sorteio de brindes, os que têm ajudado o Clube.
Mais uma jornada catita, com novos participantes, com os suspeitos do costume, com o reafirmar da vontade de continuar a passear de Pan, a viajar de moto e a divertirmo-nos em grupo. Por hoje, está feito. Regressamos pela AE que se faz tarde.
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