quarta-feira, 6 de maio de 2020

Clássicos: de Cascais ao Estoril



Muitas marcas e modelos.
Mas que não se vêem todos os dias.
Aston Martin, Cadilac, Morgan, MG,
Zagato, El Dorado, Corvette, MGA.




Exteriores a brilhar.
Cromados reluzentes.
Interiores de ourivesaria.
Matrículas remotas.




Outras, mais comuns.
Chevrolet, Jaguar, Porsche, Rolls Royce, Fiat, Citroen.
E-Type, 356, Corniche, Silver Clound, 600, ID
Mas, estavam lá mais, muito mais.


Honda, Triumph, Norton, Harley, BSA, Kawasaki.
CB900F, CB750 e 350 Four, Model F, CBX.
Poucas mais.
Mas impecáveis.






Muitas cores, algumas muitas raras.
Descapotáveis, carrinhas, até carros de bombeiros.
Particulares e profissionais.
Carros e motos, de tudo um pouco.







Uns com mais de cem anos, outros com pouco mais de vinte.
Veículos que pareciam novos.
Música, festa, felicidade.
A estética faz o resto.


Uns em Cascais, outros no Estoril.
O hipódromo em Cascais, os jardins no casino no Estoril.
Uns a apelar ao espectáculo, outros ao tradicionalismo.
Uns com desfile, outros alinhados.
Mas o mesmo objectivo, o clássico como motivo.





Carros muitos, motos poucas.
Gente de todas as idades.
Homens e mulheres.
Até miúdos, muitos.



Frescura quanto baste.
Tudo sobre mantos de relva.
Bom tempo, com sol radiante.
Até sombra havia.


Calma, atenção, comentário.
Muita observação.
Regozijos, contemplações.
E até exclamações:
“Já tive um destes!”






Todos funcionam, ou quase.
Alguns estão a trabalhar.
Outros, ainda lá têm os miúdos, estasiados, contentes.
Andar ali é sempre um desafio.
Apetece.


Música: Colosseum, Jumping of the Sum