O museu de Edo fica situado numa zona rica em sítios culturais
de referência. Mesmo ao lado, o Museu do Sumo, local de exposição, espaço de
treino e competição. Para norte, a poucos passos, o Museu da Espada. Um pouco
mais acima, o Tokyo Metropolitan Memorial Hall, erigido em memória das vítimas
do grande terramoto de Kanto. Tudo enquadrado pelo rio e por dois jardins.
O museu de Edo encerra um conjunto de objectos, peças,
reproduções de edifícios e estruturas, que representa a história e o contexto
arquitectónico de Tóquio praticamente desde a sua fundação até à actualidade.
De destacar também a arquitectura do museu,
quer a dimensão externa quer sobretudo o pé direito interno de 62,5 metros (que
faz lembrar o nosso Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
Com efeito, uma das propostas iniciais é a de atravessarmos uma réplica da ponte Nihonbashi, que significa, “Ponte do Japão”. É aí que se percebem os mais de 60 metros de altura do espaço, tantos quantos media a Torre do Castelo de Edo.
Com efeito, uma das propostas iniciais é a de atravessarmos uma réplica da ponte Nihonbashi, que significa, “Ponte do Japão”. É aí que se percebem os mais de 60 metros de altura do espaço, tantos quantos media a Torre do Castelo de Edo.
É uma ponte idêntica que leva os visitantes do museu para
Edo, a antiga Tóquio, tal como a multidão que acede à cidade na enorme maqueta com
que depararmos do outro lado da ponte. O detalhe é excelente percebendo-se
facilmente a dimensão da população da cidade.
A ilustração da história de Tóquio, sobretudo
a representação da diversidade dos espaços, bem como a reprodução de rituais, é
feita frequentemente à base de maquetas e miniaturas.
Logo após, começam a surgir diversas reproduções da vida
da cidade, ilustrando-a com quadros, estandartes e outras peças históricas, das
quais sobressaem as inúmeras companhias de bombeiros que velavam por uma cidade
de madeira onde os incêndios eram frequentes.
Na mesma área é possível visitar uma antiga casa típica
japonesa, temos acesso às diversas divisões, com móveis, vestuário típico, passando pela reconstituição de uma sala de aulas.
Mais à frente, são os cenários do teatro Kabuki - que envolve canto, dança e habilidade, um estilo de dramatização, onde a maquilhagem dos actores é um dos destaques estáticos -, feitos à escala real, num enquadramento rico em roupas de cena e arquitectura de palco.
A exposição mostrar também uma rica panóplia de
objectos e peças do quotidiano da história de Tóquio (e também do Japão), que
vão desde os barcos de madeira aos biombos, dos televisores aos frigoríficos,
dos pequenos carros aos riquexós.
Passa-se uma boa hora no Museu de Edo. Mesmo sem detalhar. É possível sair para o exterior através de um primeiro piso e ficar numa plataforma panorâmica. Como a cidade é praticamente plana, dali é possível ter uma outra perspectiva da trama urbana.