Último
sábado, primeiro de Setembro. Tempo quente, mas ventoso. Almoço CPEP / GAPE
para lançamento da época pós-férias, com intenção de juntar o dois grupos e
ainda de prestar homenagem às vítimas dos últimos incêndios que assolaram a
zona Centro.
Houve
quem tenha feito o trajecto pelo centro geodésico de Portugal, em Vila de Rei, e
depois depositado um ramo de flores num dos locais da tragédia, Mas também quem
tenha feito a jornada directamente para o Casal de São Simão.
Quer
por um lado, quer pelo outro, ainda estavam visíveis quilómetros de floresta queimada.
Aliás, os bosques continuam a arder. A cerca de trinta quilómetros do restaurante
onde almoçámos, o fogo da Setã via-se da auto-estrada.
Em
redor do restaurante escolhido, Varanda do Casal, zona densamente florestada, a
paisagem foi poupada ao fogo. Aliás, os verdes sobressaiam a envolverem as
casas de xisto “construídas ao longo da crista de uma pequena elevação”, como
diz o folheto alusivo.
Ali
perto, são as Fragas de São Simão e duas ribeiras pitorescas que atraem muitos
caminheiros. Os dois autocarros que os espravam mais acima, mostra que há muita
gente a escolher os trilhos circundantes para fazer caminhadas.
O
Casal já foi aldeia camponesa, abandonada porém quando os habitantes procuraram
e outras paragens uma vida melhor. A recuperação das casas abandonadas foi há
pouco tempo feita pelos novos moradores e com o apoio da autarquia.
Chegámos
a tempo de dar dois dedos de conversa e saber das últimas, sobretudo com o
grupo que já aguardava na esplanada do restaurante. Daí a pouco, esta já era pequena
para os que iam sucessivamente chegando, bem como o espaço para estacionamento,
mais abaixo, pleno de motos.
Até
que, logo após a chegada do grupo de Vila de Rei, fomos tomando lugar nas
mesas. Exceptuando as duas mais próximo da entrada, ocupadas por também por motociclistas
de outro grupo, as restantes estavam por conta do CPEP e do GAPE.
E
lá fomos trocando novidades, esclarecendo dúvidas, destacando minúcias, acompanhados
por uma tiborna de bacalhau e por uma chanfana de cabra, depois de uma entradas
catitas que deram um bom pontapé de saída para as habituais duas e picos horas
de almoço.
Como
novidades – não o são estritamente – mas a presença do Pinto dos Santos e do
Amândio Duarte, são de destacar. Se o primeiro tem sido mais assíduo – aparece quase
todos os anos, pelo menos uma vez – o Amândio deve estar quase a chegar à
década de ausência.
Houve ainda oportunidade para surpreender o aparecimento do João Pontes Pereira que , desta vez, contrariou os mais acérrimos prognósticos que vaticinavam uma categórica ausência. Outra surpresa terá do nosso decano ortopedista que nunca deve ter visto um joelha de motociclista tão misterioso.
Por
volta das cinco da tarde, a maioria já tinha arrancado. O sol também nos fez
companhia durante todo o dia. Se, para cima, o vento já tinha dado um ar da sua
graça, para baixo insistiu e, estranhamente, só no final da CREL amainou.
O vídeo do evento, já na linha de baixo