Há sempre tanto e tão enriquecedor para partilhar n/das “velhas” cidades europeias. As da Europa Central mantêm o acento tónico arquitetónico no barroco. Praga também, mas não só.
A arte está por todo o lado, independentemente do estilo, da época, do autor, do sítio. Desde o cemitério, ao castelo, das ruas aos pátios, das fachadas aos telhados, das estátuas às esquinas.
Há folclore à volta do Memorial Jan Hus. O Relógio Astronómico junta multidões na Praça da Antiga Cidade. Em redor, multiplicam-se os pináculos góticos.
A Torre da Pólvora, uma das antigas portas da cidade, fica perto da zona dos espectáculos teatrais. Da Ponte Karlov, um ex-libris da cidade, vê-se a colina de Hradčany e o castelo no topo.
Lá, a Rua Dourada junta um conjunto de lojas, tão pequenas como antigas, que levam à Catedral de São Vito, outra joia do gótico local. Em baixo, é o rio Vltava que domina, bem como um conjunto de pontes que o atravessam.
Há esplanadas, flores, casas com paredes coloridas com cores suaves. Casas de marionetas checas, o Muro de Lennon e o divertido labirinto de espelhos da Torre de Petřín.
Junto do rio, as marcas das cheias mais terríveis chegam ao topo da porta do Bistro Bruncvick. E também por lá anda o Bom Soldado Svejk, personagem de uma famosa novela satírico-humorística inacabada de Jaroslav Hašek.
A rua Parizska é o ex-libris das compras, onde algumas lojas têm seguranças. Estão aqui as marcas mais caras. No estacionamento, percebe-se pelos modelos mais famosos de carros, ao que vêm os clientes.
No chão, os habituais mosaicos metálicos com a identificação de judeus assassinados durante a Segunda Grande Guerra, neste caso, Oskar Schwarzkopf, transportado de Terezín para Auschwitz em 1943.
Uma Harley estilizada à porta da Steel Art, convida a sentar. Dentro da loja, um conjunto de outras peças produzidas em aço, como sejam, a do Predador, da Guerra das Estrelas, etc..
A arte está de mãos dadas com Kafka. E estão por todo o lado, diversos e fascinantes. Há bonequinhas penduradas, bebés enormes de David Cerný, além do artesanato de madeira fina e leve.
De um dos lados de uma ponte, está a Torre Dançante, projetado por Vlado Milunić e Frank Gehry, como homenagem a Vaclav Havel, Fred Astaire e Ginger Rogers.
A cabeça rotativa de Franz Kafka, mais uma obra de David Cerný, em homenagem ao escritor, especialmente à obra "A Metamorfose”, junta muita gente perto de uma estação ferroviária.
O monumento a Franz Kafka, pelo escultor Jaroslav Rona, perto do museu judaico, também. Mais afastadas, a “espiral”, de Martin Steinert, no Centro de Congressos, bem como os personagens estilizadas nas muralhas do antigo castelo de Vysehrad
Os (talvez) caçadores pré-históricos de Michal Gabriel, percorrem os jardins do cemitério de Vyšehrad, onde estão sepultados famosos escritores, médicos e cientistas a poetas, artistas, atores, compositores e políticos checos.
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