terça-feira, 1 de março de 2016

LUMINA, Cascais 2015




Renasceu como habitualmente no início de Setembro, ainda o Verão reinava no ar e a noite estava esplêndida para as luzes, para os fogos, para as cores, para as imagens, para a caminhada, para a animação.


O itinerário não mudou. Estação, ruas pedonais a caminho da baía, subida para a cidadadela e respectivo interior, desta feita também nas muralhas exteriores, parque Carmona, Casa das Histórias, Museu do Mar e jardim fronteiro, ruas estreitas do Cascais antigo.


A luz domina os objectos, o vídeo, as projecções, as modelações luminosas, as instalações. Cascais volta a converter-se numa galeria de arte nocturna a céu aberto. E as pessoas voltam à rua para se espantarem e apaixonarem pela celebração.


Desta vez, apareceu um toque oriental com lanternas e dragões chineses, e surgiu também o fogo ao longo das muralhas da cidadela. Aliado à temperatura da noite, dir-se-ia que estávamos em plena praia.  


A interacção com as pessoas dilatou-se, quer através dos ambientes de silhuetas, quer com as múltiplas luzes dedicadas que emprestavam cores pouco habituais às silhuetas e aos rostos. Talvez por isso, mais famílias tenham aderido.


Voltaram as projecções nas fachadas, as linhas, as bolas, os jardins e as nuvens de luz. A passo lento, o percurso fazia-se em mais de duas horas (havia fila para entrar no parque Carmona, também na cidadela).


Uma temperatura invejável, clarões de luz e de fogo alguns animados que cativam o olhar, a noite como cenário contrastante, um percurso fácil, algumas obras excelentes e, além de tudo isto, um ambiente de festa como é raro partilhar nestes últimos anos.


Música: Als, Psico