quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Pelos Trilhos do Tejo aos Barros e Bordados de Nisa


Começamos por Alpalhão, onde no ar ainda andam trinta e tal graus. Ficamos no Dom Filipe, refrescamo-nos na piscina e bebemos um aperitivo antes de jantar. No Regata espera-nos como habitualmente boas carnes alentejanas e não só.

Depois, há dançarete no Y Bar ao som de um especial DJ do Clube. Vale tudo, rock, disco, até pimba, entre Gins para saborear ao som da música. Treinamos para o dia seguinte, que a dança também nos prepara para os trilhos matutinos.

De manhã, juntamo-nos para percorer o Trilho da Barca d’Amieira, sob um valente sol que teima no céu. Há algumas sombras, não muitas, ao longo do percurso. De vez em quando, surge uma escultura alusiva à fauna do sítio.

Andamos com cuidado, que o piso não é para velhos. O Tejo escolta-nos lá em baixo, tão sereno como a vegetação que não mexe. Uma estrutura de observação em madeira leva o olhar para uma estranha linha de vagonetes.

Mais à frente o passadiço leva a uma ponte suspensa. Muitos/as passam para o lado de lá. Depois, é subir uma pequena encosta com um  miradouro no cume. Continuamos à vista do Tejo, de leito tranquilo a notar-se já ter rapado as margens mais acima.

Regressamos a Nisa e vamos ao longo da Ruinha de Santa Marta, que nos prepara a visita seguinte. No chão e nas fachadas está muito Alentejo. Parece simples, mas também tão artístico como inspirador.

Entramos no Museu do Bordado e do Barro. Ali, é sobretudo a memória da tipicidade  que está representada nas peças expostas. Mas é também a arquitectura interior do edifício que nos leva de sala em sala.


De vão em vão, de nicho em nicho, vamos percebendo que, além da tipicidade da arquitectura, o bordado domina. Mas o barro está muito bem e profusamente representado.

Entramos no Centro de Artes e Ofícios e andamos ao longo da etnografia das profissões. Ainda vamos a tempo de rodear a "Valquíria Enxoval", de Joana vasconcelos, exposta no eNisa Tech - Parque Cultural, um tanto ou quanto espremida entre paredes estreitas e um tecto que parecia esticado praticamente à dimensão da obra.

Almoçamos no quintal do Taverna da Vila, um restaurante associado a uma casa típica, recheada de objectos de época. A temperatura já vai para além dos 33 graus que, mesmo sob um caramachão ainda se notam.

Felizmente, há um sistema de irrigação que nos borrifa, a nós e ao almoço, de forma eficaz. Fomos acompanhados pela história e pelas estórias da casa, divertidamente narradas pelo dono do restaurante.

Terminamos em Alpalhão, voltando ao Y Bar, entre o Gin e o disco, entre a dança e a tertúlia, num ambiente divertido. Passeio do Arlindo, um clássico do calendário do Clube, evento a que poucos faltam e que muitos repetem ano após ano. 




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