Já não é a primeira vez e, este ano, os Clássicos voltam mais uma vez ao Autódromo do Estoril. Em 2023, o que já é “considerado um dos maiores de Clássicos do mundo”, regressava sob um Outubro estival. Clássicos para clássicos.
Talvez, também por isso, o público também lá tenha estado em grande número, quer nas bancadas, quer no Padock. Prova disso, os bilhetes que envolviam a passagem pelo Padock, tenham esgotado para os 3 dias, embora o acesso à bancada central fosse gratuito.
O responsável pela organização é português, mas os clubes que juntam estes clássicos são estrangeiros. São máquinas pós anos 60, que envolvem Fórmulas 1, protótipos, GT’s e turismos, antes pilotados por nomes famoso do desporto automóvel, tais como, Alan Jones, James Hunt ou Jochen Rindt.
A parte das motos é mais discreta, mas consta que será possível ver “máquinas que fizeram história nos principais campeonatos de motociclismo das disciplinas de MotoGP, Road Racing ou Superbikes”. À distância, foi difícil distingui-las.
Automóveis e motos de competição, mesmo sendo modelos históricos, ainda enchem a pista, não só de estética, mas também pelo rasgar do ar pelo som dos motores. A passagem na recta da meta é ainda um dos pontos altos dessa dinâmica.
Cá fora, tal como na pista, os clássicos e, sobretudo, as clássicas, marcam lugar. Não chegava uma Pan com 22 anos, mas outras com cerca do dobro reiteravam a imagem vintage que máquinas e pilotos dão a este tipo de eventos.
Vale a pena rever as clássicas. Mesmo as que levam clássicos aos Clássicos. De algumas, até conhecíamos os donos. Clássicos como nós. Mas já não muitos com clássicas. Clássico será voltar para o ano. Com ou sem clássicas. Basta ir, estar lá.
Sem comentários:
Enviar um comentário