Duas
propostas, dois itinerários.
Um de moto e
outro a pé.
De moto, pelo
Douro.
A pé, pelo
Porto.
O primeiro
leva-nos de Gaia à Régua, depois à Galafura e, daí, ao Pinhão.
O segundo,
põe-nos ruas judias do Porto.
Depois, convida-nos
para a maior sinagoga da Península Ibérica.
Anfitriões,
José Monteiro, do CPEP e,
Germano Silva,
das ruas do Porto.
O Porto é
sempre um bom destino.
Tem gente
interessante e interessada.
Uma vida
cultural intensa e distinta.
Um património
único, rico e surpreendente.
Em muitos
aspectos, sobretudo monumentais, gastronómicos, vinícolas, paisagísticos,
históricos.
E os de lá sabem
mimá-los, elogiando-os alto e caro.
Apesar de
semelhante a todas as mais-valias do Porto, o Douro é diferente.
Aqui é a natureza
que marca, o terreno que cria, a produção que qualifica.
No Douro, é o
penhasco, o rio, as cepas e os socalcos que dominam.
O olhar anda
num sobe e desce constante.
A vista estende-se
para lá das curvas do rio ou de um pico longínquo.
Mas também se
confina ao vale e se limita à encosta mais próxima.
É assim o
Douro, património mundial da Unesco.
Era esse Douro
que estava prometido para a tarde de sábado.
Para domingo,
era o Porto, o Porto Judeu e não só.
DE SANTO
ILDEFONSO À RIBEIRA, DAÍ À SÉ ATÉ MEIO DE GAIA
A noite foi
passada no Porto.
Jantamos no
primeiro-andar do “Tripeiro”.
Numa mesa tão
comprida quanto o comprimento do varandim permitia.
Às tantas, os
lugares tornaram-se escassos.
Aliás, como é
habitual.
Afinal vem
sempre mais um.
Ambiente agradável,
boa temperatura, entradas apetitosas.
Costelinhas gostosas
salgadas à mão, acompanhadas de bom vinho.
Cozinha à
vista, quarto de banho na cave com lavatório a meio do átrio.
Luzes ténues
mas espaço suficientemente iluminado.
O chão a
induzir antiguidade.
Começou bem a
jornada.
E, nada melhor
do que uma boa passeata até à Ribeira, para desmoer.
Foram os
primeiros mil e trezentos metros, a pé, da noite.
A temperatura
continuava a convidar à caminhada.
Lá fomos, entre
Sotheby’s e Allianças, ao Encontro da Ribeira.
Estava tranquila
nesta noite.
Aliás como o
Douro.
O rio
sossegava nas margens, quase sem ondulação.
Conseguia-se praticamente
um espelho perfeito.
Sentámo-nos
numa esplanada com aquecimento, quase desnecessário.
Bebemos um
copo e saudámos o Douro.
Depois,
cortejámos a pé a calçada até à Sé.
Lá em cima, enfiámos
pela D. Luis.
Houve quem
parasse para ver o cenário das duas margens junto ao rio.
E quem
disfarçasse o olhar para o lado da igreja da Serra do Pilar.
Para fechar,
trepámos a Avenida da República até ao Black Tulip.
Foram mais
três quilómetros e meio.
A CAMINHO DO DOURO
De manhã, a
auto-estrada levou-nos à Régua.
Ao contrário
do previsto, o tempo, a pesar de nebulado, nunca verteu
uma pinga de água.
Todavia, a
seguir ao túnel do Marão, surgiu um nevoeiro pouco amistoso.
Dizem que é
normal.
Para lá do
Marão, já se sabe…
Aqui, é a montanha que domina.
Estamos mais perto do céu, dos elementos.
Eles sabem-no e manifestam-se.
Mas também
temos o olhar a dominar os campos, as vertentes, a montanha, os vales.
É disto que
gosto: boa estrada, com alguma sinuosidade, a envolver os montes, com tempo
para descobrir o mais possível da natureza.
E não só. Há
por ali obra: as casas alcantiladas, além do mais recente túnel.
A propósito.
O frio foi o
primeiro elemento a surgir, quando a temperatura caiu para nove graus à saída
do túnel.
Logo após,
envolveu-nos a tal névoa.
Mais à frente,
um e outro deixaram-nos a paisagem, para a vermos confortavelmente a baixar
para o Douro.
Outra parte
excelente do ponto de vista paisagístico.
RÉGUA, MUSEU
DO DOURO
Descemos para
a Régua já ao sol.
Chegámos ao
Museu do Douro e deixámos as motos no passeio junto às traseiras do edifício.
Este é de
meados do século XVII e pertenceu à Companhia Geral da Agricultura das Vinhas
do Alto Douro.
Dispunha de serviços administrativos e um tribunal.
Este, dedicado a processos jurídicos das áreas de vinificação e armazenamento de vinho.
Além disso,
facultava alojamento temporário para funcionários e vinicultores.
Daí, as suas características
arquitetónicas peculiares que ajustam elementos das casas de quinta durienses e
da arquitetura pombalina.
Olhámos o rio
desde o jardim e entrámos depois das fotos habituais.
Entrámos pouco
depois, logo após passarmos por uma exposição de
pintura em que o cálice era a peça-referência.
Avançámos para
o interior, para a exposição permanente.
Aqui, é
possível enquadrar o olhar e as ideias em redor das paisagens
e dos
testemunhos da evolução histórica da cultura do vinho.
O museu
encerra um conjunto significativo de elementos
que representam
a memória e a identidade da região.
A colecção de
objectos etnográficos incide sobretudo
nos utensílios
associados à cultura do vinho.
A exposição
vai muito ao homem, o sítio e as coisas.
Ao homem,
sobretudo aos homens, que são vindimadores.
E aparece uma
roga, um tambor que marcava o ritmo de trabalho.
Um cesto de
vindima, com a rodilha e a “almofada” para proteger as costas.
Os trajes
típicos dos confrades e dos provadores.
E as coisas,
sobretudo as ligadas ao registo, à produção, transporte e comercialização.
Como seja o primeiro
marco de demarcação dos “vinhos da feitoria,
Da Companhia
Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro”, dos duzentos mandados implantar
em meados do século XVII.
Assim como o
registo de propriedade com uma longevidade que remonta ao início da
nacionalidade.
Ou as pipas e
os alambiques.
Ou os sistemas
de enchimento e as máquinas de enrolhar.
Ou os rótulos
e cartazes de Vinho do Porto.
Quanto aos
sítios, destacam-se os mapas e as fotografias.
Interessantes,
especialmente pelo detalhe, os mapas do barão de Forrester.
Mais do que
cartografias, eram documentos de registo com forte molde científico.
Há ainda reproduções
de elementos históricos relacionados com o vinho.
O azulejo das
festividades do deus romano Baco, é disso exemplo.
Outra colecção
interessante está exposta numa das paredes de topo do primeiro andar do
edifício.
É a de
garrafas de vinho do Porto provenientes de todas as quintas da região.
Tal como os
armários, na área administrativa e jurídica, com as portas identificas por
territórios.
Foi no salão
nobre que o museu nos ofereceu um Porto de Honra.
Numa
dependência do primeiro andar do museu, virada ao rio.
Um momento de
convívio, também aproveitado para descansar as pernas do périplo museológico.
O cenário desde
a varanda é vasto e atraente, vai dos cais às curvas do Douro.
ESPREITAR O DOURO DESDE A GALAFURA
Cerca de vinte
quilómetros depois, chegávamos a S. Leonardo da Galafura.
Embora o
caminho não seja uma pista de virtudes, a paisagem excede-se sobretudo na
proximidade do miradouro.
O olhar vai
desde os meandros do Douro aos socalcos longínquos da outra margem.
A vista
estende-se até às reentrâncias do rio.
Mas vai também às quintas durienses e ao topo das montanhas.
Mais próximo, acompanha um barco turístico num sulcar das águas.
Mas vai também às quintas durienses e ao topo das montanhas.
Mais próximo, acompanha um barco turístico num sulcar das águas.
Depois, com a
insistência do olhar, percebe-se que não é apenas a natureza que ali está.
O homem
nota-se em cada curva de nível do terreno, em cada socalco.
O cenário, desde
o restaurante onde almoçámos, é realmente épico, revelador.
Houve mesmo
quem não tenha “resistido a tal charme”, como diz o poeta…
Experimentámos
um excelente almoço à Douro, no restaurante São Leonardo.
Quem quis
ainda teve tempo para apreciar a vista desde o miradouro. Vale a pena.
Trata-se
de um promontório situado a 640 metros de altitude.
De lá a vista
é ainda amais abrangente, sobretudo se subirmos ao marco geodésico.
Nas paredes da
ermida construída em cima dos rochedos, surpreende-se um poema de Miguel Torga,
em azulejo.
Percebe-se o
pull inspirador do poeta.
Dali a vista
ainda amais se encanta no seu “reino maravilhoso”.
“À proa de um
navio de penedos
A navegar num
doce mar de mosto
Capita no seu
posto de comando
S. Leonardo
vai sulcando as ondas da eternidade
Sem pressa de
chegar ao seu destino.
Ancorado e
feliz no cas humano
E num
antecipado desengano
Que ruma em
direcção ao cais divino”.
in, Diário IX
DA GALAFURA AO
PINHÃO
A seguir ao
almoço estava previsto um itinerário duriense.
A realidade
decalcou-se da proposta.
Duriense,
assumiu alguns dos seus significados: paisagístico, rústico e sinuoso.
A aposta foi
pelas municipais que ligam as aldeias, as quintas e os vinhedos.
Ir em grupo
facilita. Mais que não seja por existir alguém à frente a “abrir caminho”.
É certo que o
trânsito é escasso, quase inexistente.
Se nos cruzámos com mais de um par de
veículos, foi muito.
Porém, os 40
quilómetros de que separam S. Leonardo do Pinhão, via Gouvinhas e Covas do
Douro, têm o piso bera.
Além de
estreita, a estrada não tem protecções, há areia e gravilha com fartura.
Até um buraco ou outro apareceu para dar mais algumas abanadelas à Pan.
E,
dificilmente, se encontra um sítio para parar.
Panorama é o que não falta, mas
não é possível arrumar uma dezena de motos para o apreciar.
Perde-se na atenção
o que podíamos ganhar em observação.
Ao chegar ao
Pinhão, perguntei quem é que tinha falado em regressar a Marrocos…
Já aqui
havíamos estado. Há quase uma década.
Num outro
passeio, com base em Alpendurada, organizado pelo Fernando Santos.
Tal como nessa
altura, o Pinhão recebeu-nos com sol.
À nossa
espera, estava também um Porto de garrafão, daqueles que não precisam rótulo.
Trazido pelo
senhor Cardoso, oferecido pelo Jorge Cunha.
O tempo no
Douro é diverso.
O tempo no vale é outra coisa.
O tempo junto ao rio é outra.
Na montanha, ainda outra.
O tempo no vale é outra coisa.
O tempo junto ao rio é outra.
Na montanha, ainda outra.
Aqui, porém, aos pés do Douro a
amenidade do tempo é retemperadora.
Por tal,
aproveitamos a esplanada até as nádegas se esquecerem dos últimos quilómetros.
Desfrutamos
até ao limite.
De tal forma
que a chegada ao hotel já se deu ao anoitecer.
Por isso, o
jantar foi adiado para a meia hora seguinte ao previsto.
E, quando
começou, ainda tínhamos por companheiros uma excursão de espanhóis, quase tão
anosos como nós.
A seguir,
ainda experimentamos descer a avenida, mas a morrinha que já molhava os passeios
não aconselhava grande aventura.
Ficamos pelo
bar. Foi aí que soubemos que os Jesus já chegaram de táxi por avaria… no carro.
PORTO JUDAICO
No domingo, o céu ainda estava enevoado.
A proposta
para esta manhã era conhecer mais um pedaço do Porto.
Fomos para lá
de camioneta, que nos deixou no Jardim da Cordoaria, mesmo em frente do Centro
Português de Fotografia.
Talvez por
isso, também, foi aqui que tirámos a fotografia de grupo.
No Passeio do
Porto I, havíamos sido guiados pelo professor doutor Tedim.
Desta feita, o
José Monteiro apresentava-nos António Germano Silva.
Tem 80 e
muitos anos de vida e 40 de jornalismo.
É doutor honoris causa pela Universidade do
Porto.
Mas diz que o
seu curso foi tirado no conhecimento da vida.
Já lhe
chamaram “contador de enredos e mistérios”.
Porque dedicou
a sua vida à cidade do Porto e às suas histórias.
Diz que faz
parte do “povo que gosta da partilha”.
Foi ele o
nosso anfitrião.
Chamou-nos de
imediato a atenção para os topónimos populares de algumas ruas ou sítios do
Porto, como fosse o 'Mau Merendas'.
Depois,
puxou-nos para a rua de São Bento da Vitória, também fresquota neste dia.
Entrámos na antiga judiaria.
Passamos pela
igreja e pelo mosteiro de São Bento da Vitória e parámos junto da igreja da
paróquia de Nossa Senhora da Vitória.
Na placa
informativa desta igreja confirma-se que foi construída. em terrenos
pertencentes à antiga Judiaria do Olival.
Praticamente
contíguo, o miradouro da Bateria (ou Bataria) da Vitória,
Um dos sítios com
melhor vista desde o Porto.
Além de local histórico.
Neste lugar,
hoje muito degradado, foi colocada um conjunto de bocas de fogo pelos Liberais, quando
do Cerco do Porto.
Logo após,
viramos para a rua de S. Miguel e entramos no Lar e Centro de Dia de Nossa
Senhora da Vitoria.
Não tardamos a
descobrir um Heckal, uma espécie de nicho onde se guardaram os rolos da Tora.
Estava
dissimulado na parede, provavelmente desde meados do século XVI.
Só há 15 anos,
se descobriu que, neste lugar, existiu uma sinagoga secreta.
Fomos descendo
pela estreita rua da Vitória até ao Chafariz da Rua das Taipas.
O chafariz
oitocentista foi construído pelos habitantes do Postigo das Virtudes.
Só no final do
século recebeu a catual configuração neoclássica.
Até lá fomos
descobrindo, ora um marco metálico com indicações de distâncias, ora uma
espécie de oratório cravado numa parede.
Quando se está
praticamente no final da rua, esta termina praticamente numa viela.
Seguimos e
passamos pelo antigo Clube Inglês do Porto, onde jantamos no anterior Passeio.
Da rua, ainda
se vislumbra o Torreão, em cujo topo nos fotografamos envoltos em matas brancas naquela ocasião.
Hoje está ocupado
por um restaurante.
Descemos pela
Calçada das Virtudes, acompanhados pelo enorme paredão de pedra que nos separa
do sobranceiro Passeio das Virtudes.
Tudo aqui está
relacionado com a(s) Virtude(s).
O Passeio, está ligado à excelência dos seus utilizadores, antes fidalgos, magistrados e alta
burguesia.
A antiga
muralha Fernandina também albergava uma Torre das Virtudes.
Além do
Passeio e da Torre, existiu um miradouro, uma rua, uma quinta e um largo com o
mesmo nome.
E não só.
Bem como o
Chafariz das Virtudes, cuja água, dizia-se, tinha propriedades medicinais.
É setecentista
e, tal como o anterior, das Taipas, foi construído pelos moradores.
Um exemplo do
barroco em obra pública.
Hoje está
classificado como monumento nacional.
Continuamos a
descer, agora pela Calçada das Virtudes.
Vamos aos
becos, espreitamos num miradouro, trepamos uma escadaria valente.
E também
descobrimos ombreiras, também elas virtuosas, uma delas dos primórdios do
século XVIII.
Às tantas, parecia
estarmos em Fés, Marrocos.
A passar num
túnel sob tabique, tal e qual os que nos tapam o céu na cidade marroquina.
A seguir, uma
viela, com casario em pedra enegrecida.
Depois, vamos
ao Beco do Preto, perto da antiga Fonte do Mercado do Peixe.
Mercado do
peixe que não ficava longe dali.
Espreitamos
Gaia enquanto descemos para a Alfândega.
E, apesar de
quase lá estarmos, ainda fechamos a descida pelo Beco dos Judeus.
Finalizámos no
Chafariz da Colher, já em Miragaia.
Mais um
exemplo de uma obra setecentista.
Pena estar num
beco, “enterrado“ face à Alfândega.
Foi aqui que
voltamos à camioneta.
O próximo destino
não estava muito longe.
Dois pares de quilómetros depois, ficámos à porta da Sinagoga Kadoorie Mekor Haim.
Trata-se da
maior sinagoga da Península Ibérica, mandada construir em 1929.
O seu mentor
foi o capitão Artur Barros Basto, oficial do exército português convertido ao
Judaísmo, que a apelidou “Mekor Haim”.
O nome
Kadoorie está ligado à filantropa Laura Kadoorie.
Descendente de
judeus portugueses expulsos pela Inquisição, ajudou monetariamente a conclusão
da obra.
A modernidade
arquitectónica revela-se logo nas fachadas.
Porém, as janelas emprestam imediatamente um ar
marroquino ao conjunto.
A sinagoga
serve fiéis de várias nacionalidades.
Todavia, a comunidade judaica no Porto não vai além
de 3 centenas de pessoas.
No interior,
um dos elementos notórios é o azulejo.
Ocupa longas faixas na base das paredes, bem como a face onde está instalado o Heckal.
Tal como uma
igreja católica protestante, prima pela ausência de representação de santos ou
do próprio Deus.
Curioso que
também (ainda) exista - trata-se de uma sinagoga ortodoxa - uma área determinada - no andar superior - para as mulheres assistirem ao culto.
Tal como há
muitos anos na igreja católica e, até hoje, nas mesquitas.
Apesar de não
ter havido tempo para uma visita guiada a toda a sinagoga, foram-nos passados
muitos elementos relacionados com a religião judaica.
Além de um
conjunto de obrigações e proibições – todas as religiões as têm – o guia
informou-nos sobre diversos aspectos do culto e da cultura judaica.
Entre outros
exemplos, mostrou-nos os pequenos livros auxiliares da prática, com traduções
da Tora.
Outros exemplos,
passaram pelas limitações alimentares, pela utilização da electricidade, pelo jejum.
Outro aspecto interessante,
comum às diversas religiões monoteístas, é o vestuário.
O kipá – o pequeno
chapéu que cobre a cabeça dos fiéis judaicos (semelhante ao solidéu apostólico)
-, é bastante conhecido.
O Talit, como
designação, não tanto. Mas foi um manto destes que o guia me pediu para vestir.
Trata-se – de novo,
à semelhança dos paramentos dos padres católicos – de um manto de orações.
ALMOÇO FINAL E
REGRESSO A CASA
Deixamos a
sinagoga mais tarde do que o previsto.
Ainda era
preciso recolher as motos ao hotel, fazer o check out e andar um par de
quilómetros até ao restaurante.
O almoço no
Boucinha, em Gaia, trouxe-nos entradas excelentes e uma carne assada com
castanhas, de repetir.
A fechar, cá
fora, o Fernando e a Manuela, distribuíram o que depois pudemos confirmar,
saborosos kiwis.
Para baixo, o tempo aguentou-se.
Meia dúzia de pingas depois, chegávamos a casa.
Meia dúzia de pingas depois, chegávamos a casa.
VÍDEO
Música
- Uniq, Art of Silence, https://soundcloud.com/uniqofficial
- Machininimasound, Battle of Kins, https://machinimasound.com/
- Ross Bugden, Olympus, http://www.mediafire.com/download/mx86gnrwxi4jyb0/Olympus.wav