domingo, 28 de agosto de 2011

Zoobazar


Julho, sexta-feira, 14. Dez minutos na fila da bilheteira. Custo de entrada, 2€, Festival 7 Sóis, 7 Luas. Foi na antiga Fábrica da Pólvora, em Barcarena. Estavam cerca de trezentas pessoas, nem todas no recinto quando a música começou.
Hoje, o sítio reúne uma faculdade, a Atlântica. Dispõe de uma zona museológica e de uma área de restauração, com restaurante e bar. O bar, de vez em quando, tem actações ao vivo. Há muito espaço para passear, além de uma zona com palco e bancadas. Foi aí que assistimos ao concerto dos Zoobazar.
Ouvimos os primeiros acordes já perto do balcão da bilheteira. Quando entrámos, ainda muita gente comprava bilhetes. No palco, estavam quatro músicos. Tocavam música popular do Mediterrâneo, desde folclore "ibérico" à música dos Balcãs. 

De influências turcas, gregas, árabes, com pedaços de rock, flamenco, jazz e funk. Um libanês, dois espanhóis e um argentino: Amir, Diego, Hector e Pablo. Tocam bandolins e violinos eléctricos, além de instrumentos típicos electrificados de países do Mediterrâneo.
São divertidos a tocar ao vivo, com piadas pelo meio e algumas sátiras. Além do ritmo vivo da maioria das composições, é sobretudo o som oriental que cativa. Quando lhe perguntei onde tocavam habitualmente, se em Madrid... Diego, o violinista, dizia-me no final que em Madrid há cada vez menos locais para tocar música ao vivo…
Gostámos. Comprámos o CD e convidamos os artistas a autenticá-lo.
Estão aqui na net
ou, aqui numa rapsódia ao vivo, na Fábrica da Pólvora.
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