Partimos do parque de estacionamento da Faculdade de Veterinária. Acompanhamos mais de meia centena de pessoas, com idades compreendidas entre os 10 e os 70 anos, mais mulheres do que homens, alguns mais iniciados outros mais experientes, preparados para uma caminhada que terminaria a meio da tarde.
Após algumas indicações logísticas que a extensão do grupo exigia, partimos a subir, a caminho do local da primeira paragem para concentração e descanso. Fizemo-lo próximo do anfiteatro, junto ao moinho que escolta os campos de basquetebol. Embora alto e desafogado, a vista desde este sítio não ia além dos telhados da zona ribeirinha. O dia enevoara-se.
Uma das áreas de passagem obrigava a atravessar uma espécie de túnel aberto numa sebe de cactos, suficientemente largo para que todos pudessem passar sem problemas. Do outro lado, abria-se uma clareira enorme correspondente a uma antiga pedreira, agora com a base e as vertentes repletas de vegetação.
O sossego só voltou a ser quebrado próximo das pistas de radiomodelismo. De aí, andamos pela berma da estrada junto da rotunda da Cruz das Oliveira, e continuámos para as antenas de teledifusão. Embora andássemos protegidos pelas ramas da vegetação, o ar aquecia-nos e muitos foram arrumando os casacos nas mochilas.
Não é difícil percorrer o Parque de Monsanto em toda a sua extensão. O piso e o declive não são excessivos e a maioria das subidas estão acessíveis a todos sem grande esforço. Talvez por isso, no final do passeio tenha circulado a informação de que havíamos percorrido dezoito quilómetros.
Música: Kitaro - Matsuri